terça-feira, 29 de março de 2011

“Cidadão Kane”

Por Orson Welles 

George Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915 — Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta estadunidense.
Também foi roteirista, produtor e ator. Iniciou a sua carreira no teatro, em Nova Iorque, em 1934.

O filme tem inicio com a morte de Kane, e com o grande mistério sobre a palavra “Rosebud”, conta a história de um milionário jornalista, Charles Kane.

Um grupo de jornalista inicia se assim uma investigação para já saber o significado da palavra “Rosebud”, e aprofunda-se sobre a vida de Kane.

A vida de Foste Kane era pacata, até sua mãe receber como pagamento de um pensionista uma escritura de uma suposta mina sem valor. Que na verdade lhes rederam uma fortuna incalculável, sua mãe então decide mandá-lo para ser criado por um grupo de empresários, para ser bem educado que os moldam para a vida publica dos magnatas do poder. Mais tarde Kane se torna um jornalista implacável e impetuoso.

Kane cria pra si mais tarde em sua velhice uma mansão enorme e esplendorosa, batizada de Xanadu, em homenagem a mística cidade asiática, conhecida pelos seus poetas como a capital do prazer. Lá que Kane ficaria isolado de tudo e de todos, até sua morte.

Assim o filme termina e ninguém descobre o tal segredo, apenas revelado ao expectador do filme.

“Rosebud” se traduz do inglês por “Botão de Rosa”, e é uma referência poética clara ao órgão genital feminino do prazer: o clitóris.

Por fim, vemos que “Rosebud” é imediata e simplesmente a marca do trenó de sua infância. Ou seja, o seu lugar íntimo especial é o último momento de sua vida em que o personagem é ingênuo. Lá, na neve, sendo retirado de sua família, não só sua brincadeira é interrompida, como também sua vida, sua infância. É lá onde tudo começa a se perder.

Taiza Leal

Publicado em 29/03/2011

Varzea Grande-MT 

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